Xirú Missioneiro

Se Tenteando Pro Namoro

Xirú Missioneiro


Se olhemo de cima a baixo e se pisquemo pro namoro
Ronco a gaita e se atraquemo mesmo que guaxo no soro
A china se reboleava de chegada à rabanada
Igual a uma tigra véia quando tá meia baleada
Vinha esfregando o bigode bem na raiz do ouvido
E a chinoca se arrepiava de chegá tremê o servido

Fugimo na lamparina pior do que o diabo da cruz
E a mãe gritava menina volta dançá qui na luz
Quem nos chuliava de longe no meio daquele pó
Enxergava duas cabeça grudada num corpo só

A noite sempre é curtinha pra um casalzito de loco
Pois dançar agarradinho pra nóis era muito pouco
Queria que fosse um sonho pra depois ser revivido
Sentia um calor medonho do decote do vestido
Tudo que é bom dura pouco e é triste quando termina
Só resta o peito arranhado do seio daquela china