Tapeia aqui, tapeia ali, tapeia lá Tapeando a cara deste tubuna veiaco Tapeia aqui, tapeia ali, tapeia lá Deste tubuna que tenta extraviar meus caco Sou peão de estância agarrado nos arreios Se um boca funda se cambeia campo a fora Salto pra riba e levo a vida num floreio E a alma atada na correia das espora Melena véia se guasqueando contra o vento Ringindo os tento num balanço cadenciado Enquando existir algum veiaco no Rio Grande Eu levo a vida no lombo dos aporreados Enquando existir algum veiaco no Rio Grande Eu levo a vida no lombo dos aporreados Tapeia aqui, tapeia ali, tapeia lá Tapeando a cara deste tubuna veiaco Tapeia aqui, tapeia ali, tapeia lá Deste beiçudo que tenta vendê meus caco Ladera abaixo salta sorro das macega E é só curuja se entocando nos cupim Até um zurrílho se atravessou no caminho Se enredou nas pata bem no meio do capim Ranjindo basto rumorão de bate casco Extraviando quero-quero se golpeando cerro abaixo Até um a jato que ia passando no alto Parou assistindo eu na garupa deste guaxo Até um a jato que ia passando no alto Parou assistindo eu na garupa deste guaxo Tapeia aqui, tapeia ali, tapeia lá Tapeando a cara deste tubuna veiaco Tapeia aqui, tapeia ali, tapeia lá Deste ventena que tenta extraviar meus caco E a negra Zéca criada da cozinheira Gosta de mim e diz que morre de paixão Dá um nó na saia, faz promessa e simpatia Que eu fique tezo no lombo deste gavião Minhas corda é forte e as chilenas são de aço Tu te arrebenta ou então tem que desistir Varzedo a fora com a crina que é um bagaço Que nem as bruxa vão chegar perto de ti Varzedo a fora com a crina que é um bagaço Que nem as bruxa vão chegar perto de ti Tapeia aqui, tapeia ali, tapeia lá Tapeando a cara deste tubuna veiaco Tapeia aqui, tapeia ali, tapeia lá Deste beiçudo que tenta extraviar meus caco