(É um privilégio e uma imensa honra Em convidar pra cantar comigo Meu parceiro e amigo Doné Teixeira Que vai nos contar como é que vai a pecuária E a vida dos fazendeiros por aí, tchê! - Mas, ficou mais ou menos assim inté por pagá) Fazendeiro em tempos atrás já foi ponto de até referência Mas agora chegou a evolução atrasado já entrou em decadência O que é seu não vale quase nada E o que compra tem muito valor Fazendeiro do jeito que vai já não forma seu filho doutor (Mas tá tão preta a cosa assim, tchê? Mas o que eu trago sempre sobra algum trocado E numa maleza dessa só mesmo um trago Pra trazer uma alegria, companheiro) E a vaidade também diminui chega os ponto de dar uma trégua Já tirei a mulher da ginástica e parei de dar milho pra égua E os parceiro já não vejo mais Tive até que parar com minhas funda E pra dar minhas campereadas eu já ando encilhando uma mula (Mas não diga companheiro é duro o trote Mas Deus ajuda quem cedo madruga e a cosa vai miorá O trote ficou mais duro e as mordomias terminaram) Meu uísque ficou muito caro, minhas mãos começaram a tremer E a cachaça pegou a fazer mal tive até que parar de beber E o meu nome serviu de avalista, mas agora ninguém quer saber E aquele meu fio de bigode foi parar lá no SPC (Mas nem que seja a soco, vamo arrancar de volta, parceiro veio Mas vai sair encaracolado e cosa muito feia, tchê) Sei que tinha até um pouco de culpa Me envolvi com mulher e Carrera Fui patrão hoje sou mandado meu serviço é cuidar das cocheira Teve um tempo que foi muito lindo movimento E muita brincadeira Hoje sei quem levou meu dinheiro Éguas lerdas e mulheres ligeira (Mas esse vício é bom demais Esse não dá pra largar de mão Não é meu amigo Doné Teixeira? Mesmo que se vá os patrimônio Mas tamo fazendo o que gostemo)