E lá vou eu, e lá vou eu, e lá vou eu Dando-le pau nesses matungo aporreado Quando o galo canta anunciando um novo dia Já faz tempito que eu ando enforquiado À campo fora o selencio toma conta E um aporreado continuava se agarrando A minha chilena vão proseando no caminho Em parceria com o mango trabalhando E lá vou eu, e lá vou eu, e lá vou eu Dando-le pau nesses matungo aporreado Quando o galo canta anunciando um novo dia Já faz tempito que eu ando enforquiado (Anssim nesse mano-a-mano, nós bamo rangindo os caco Fazendo coruja e zorrilho entrar de bunda nos buraco) E lá vou eu, e lá vou eu, e lá vou eu Dando-le pau nesses matungo aporreado Quando o galo canta anunciando um novo dia Já faz tempito que eu ando enforquiado O Sol aponta iluminando o paraíso Olho pra trais e vejo o pó se alivantando Sinto no estrivo que meus arreio froxô E sobre cincha também já está se atrasando E lá vou eu, e lá vou eu, e lá vou eu Dando-le pau nesses matungo aporreado Quando o galo canta anunciando um novo dia Já faz tempito que eu ando enforquiado (Gosto do maula com trança na massaroca Com carrapicho no cedeio Que corcoveia abrindo toca) E lá vou eu, e lá vou eu, e lá vou eu Dando-le pau nesses matungo aporreado Quando o galo canta anunciando um novo dia Já faz tempito que eu ando enforquiado Dô meia vorta e refaço a montaria Torço o pescoço e torno a me enforquiá Junto nos garfo e se casquemo de novo Pra sentí o balanço e pra vê o mundo arrodiá E lá vou eu, e lá vou eu, e lá vou eu Dando-le pau nesses matungo aporreado Quando o galo canta anunciando um novo dia Já faz tempito que eu ando enforquiado (Traga aos gorpe pro palanque e a jaguarada pegando E quanto mas tu bobeia, mas tu vai te acostumando) E lá vou eu, e lá vou eu, e lá vou eu Dando-le pau nesses matungo aporreado Quando o galo canta anunciando um novo dia Já faz tempito que eu ando enforquiado É anssim que eu domo os aporreado do Rio Grande Descasco à pau e o macho froxa o garrão Pingo da minha rédea tem que sapatiÁ chula Mete em riba de um rancho se tivé precisão E lá vou eu, e lá vou eu, e lá vou eu Dando-le pau nesses matungo aporreado Quando o galo canta anunciando um novo dia Já faz tempito que eu ando enforquiado