(Trago um verso patacuero que o campeiro se agiganta, pois quem canta campo, só tem campos na garganta) de vez em quando pela estância se ouve um grito de um piazito enforquilhado num erão quando o matungo encabulado no matoso Esconde o toso bem na frente do galpão Salta da goela de algum pardo que se peala Que apasinala leva a marca e trás o trago Isto são grito que se perde junto a poeira Pelas mangueira das estância do meu pago Ô cousa linda ver um maula se arrastando Sai chaireando que nem beiço a campo afora E o mango véio pelo ar se desdobrando Descer cantando de aporfia c'oas espora Da onde venho trago a sombra nos pelego E onde me achego perna aberta e cacho atado Em cada rancho que minh'alma se boleia A pampa apeia pra matear no meu costado Ô cosa linda vê uma indiada pialando E um laço chiando campiasmando um desmamado Porteira afora de puxá reiso de lombo Em cada tombo fede a couro sapecado Só quem nasceu em berço xucro e foi criado Enforquilhado nos matungo do rincão Pode trazer sua querência na garganta Pela estampa de um centauro pacholão (2x) Ô cousa linda ver um maula se arrastando Sai chaireando que nem beiço a campo afora E o mango véio pelo ar se desdobrando Descer cantando de aporfia c'oas espora Da onde venho trago a sombra nos pelego E onde me achego perna aberta e cacho atado Em cada rancho que minh'alma se boleia A pampa apeia pra matear no meu costado