Foi num bochincho costeiro Me entreverei tipo bicho Fiz um aparte a capricho D'uma mulata parruda Nega possante e beiçuda E saí apalpando o rabicho Quando a nega vem por riba Quase me babando a gola E eu segurando na piola Pra não cair a minissaia Parecia minha égua Baia Com meu laço a bate-cola Meto fogo no fandango Traco fogo na cambuca Arrebentando os mondongo' Entra Juca e sai Manduca E a muierada' gritando Não aperta que machuca! Quando a tibúrcia me aperta Me dá um frio no esqueleto Encabulo, fico sem jeito Agarradito nas paleta' Sentindo o bico das teta' Chifrando a maçã do peito Seguimo' trançando o ferro No lançante e no repecho Ajojemo' queixo com queixo Até a frissurama' desloca Tinindo teto com polpa Fomo botando pros eixo' Meto fogo no fandango Traco fogo na cambuca Arrebentando os mondongo' Entra Juca e sai Manduca E a muierada' gritando Não aperta que machuca! Que cosa mais sem vergonha Nega do rabicho quente Com vestido transparente Cá em riba, tem um degote Se avança no meu cogote E me morde em frente de gente Despôs que o bochincho acaba A mulata pede achego Lá no rancho sem sossego No velho estilo gaúcho Salta pedaço de bucho Por riba dos meus pelego' Meto fogo no fandango Traco fogo na cambuca Arrebentando os mondongo' Entra Juca e sai Manduca E a muierada' gritando Não aperta que machuca!