Nesta mala em que carrego os trastes de minha infância Pelegueado da esperança, me obriga a tomar um trago Nesta vida de índio vago, eu tenho muito que andar (refrão) Mas vivo alegre a repontar as rimas xucras do pago Olho no pampa a canhada e vejo o gado pastando O quero-quero gritando, num gesto mui aporreado Como quem diz: "no passado, já fui guardião das estâncias" Hoje fujo da ganância, pra não morrer embretado E tu, guardião, meu amigo, que tens a pua na asa Chegou dando "ôh de casa!", com este grito campeiro E eu, por ser missioneiro, contigo aprendi a gritar Mas não consigo acordar os caudilhos e tropeiros