nas gavetas da lembrança, onde eu me guardo criança quanta dança se dançou calendário desbotado pelo tempo judiado que o passado desguardou uma casa e um terreiro, tinha mato, tinha cheiro celeiro do coração alegria a 'fulorá' conjugando o verbo amar no presente da emoção histórias se balançando no juízo do meu pai minha mãe, rosariando, a rezar, rogai, rogai ... rogai por nós luz fraca do candeeiro brincando com a escuridão ninando o sonho na rede, adormecendo a canção