Xica da Xica da Xica da Xica da Silva A negra De escrava a amante Mulher Mulher do fidalgo contratador João Fernandes Xica da Xica da Xica da Xica da Silva A negra A imperatriz do Tijuco A dona de Diamantina Morava com a sua côrte Cercada de belas mucamas Num castelo da Chácara da Palha De arquitetura sólida e requintada Onde tinha até um lago artifical E uma luxuosa galera Que seu amor, João Fernandes, o tratador Mandou fazer Só para ela Xica da Xica da Xica da Silva A negra Muito rica e invejada Temida e odiada Pois com as suas perucas Cada uma de uma cor, Jóias, roupas exóticas Das Índias, Lisboa e Paris A negra era obrigada a ser recebida Como uma grande senhora da côrte Do Reis Luís Da côrte do rei Luís Xica da Xica da Xica da Silva A negra