Eu acompanho O movimento Da serpente E o seu diálogo Com a rã É tanto que quando A chama ao seu seio, Não faz como quem mata Mas como quem constrói seu ser E o faz com tal leveza Qual a rã esquece que é presa E passa a ser sua irmã Que no combate O punho seja assim: Quase uma imaginação, Que entre tão suave Como a nossa afeição