Prefeito, bicheiro a santa no altar Aplaudem o mestre e dizem amém Roteiro ideal pra novela acabar Com final feliz na Vila Vintém Sete léguas carregando uma cruz A vida reproduz a fé livre e sincera Há promessa, Yansã e o sedutor Abriu se a rosa flor Pro Brasil que não tolera Oh terra da virtude e do pecado Onde o herói ressuscitado A viúva se atira E como tudo aqui já nasce torto Não tem onde cair morto Cidadão de Sucupira Em cada palmo de construção Há um pedaço do grande solar Arranha céu, espigão, camará Camará! Bota banca que a vida É um jogo de azar Quem me dera acertar no milhar Olha o bicho vai dar o maior fuzuê Pra Unidos cantar, lálálá láláue Os coronéis e a cachaça Bolimbolacho que deu briga Aquela dona explode na praça E o que dizer do nariz de formiga Por dias de cultura popular Por Dias Gomes garimpar A alma desse povaréu São dois lobisomens e um pavão É Deus, o diabo e a criação Num prato de sarapatel