Antes de julgar um traidor ao menos passe pelo que ele passou Tu seguindo teus princípios e ele seguindo os deles, isto é natural Dê-lhe comida, água e coberta, também sente fome, sede e frio Não temas que recupere suas forças e depois possa fazer o mal Acaso o ar puro da manhã não está para os pulmões de todos? Acaso o sábio e o ignorante não desfrutam do calor do avô Sol? Acaso a mãe terra não alimenta todas as raças sem distinção? Acaso a chuva não mata a sede tanto do casto quanto do imoral? Mas se até o fogo, a terra, a água e o ar não fazem julgamentos Comida, água e coberta negados, onde está seu discernimento? O PAI ama a todos com o mesmo amor, o que muda é só o plantio Do que plantar vai colher, Dharma ou Carma é o seu merecimento Mas entenda que ver o mal se o mal existe, nada tem de anormal Alertar aos irmãos sobre o mal que viu é questão de obrigação Como diz amar teu irmão se o deixa ser envolvido por este mal? Assim foi conivente com o mal, pois não existe a tal da omissão Omissão e conivência são os mesmos, pura criação do racional É a mente racional se justificando para lhe tirar da mente espiritual O sábio possui um coração coletivo, todos os corações é o teu Ele é bondoso com os amigos e também bondoso com os inimigos Representa a verdade com os verdadeiros e também com os falsos Ele é grande frente aos grandes e pequeno frente aos pequeninos Ser bondoso com os que te ama, que mérito pode haver nisto? Bondade com o seu inimigo consiste no verdadeiro amor Ser autêntico só com o amigo, que mérito pode haver nisto? Autenticidade com o inimigo consiste a essência da lealdade Alertar a um e se esquecer do outro, que mérito houve nisto? Se abaixo do Pai somos todos irmãos, cadê sua responsabilidade?