Dei de rédeas nos sonhos a procura de um canto Que um tempo sem pranto pudesse me dar E ao tranco imponente de meu porcelana Minh´alma aragana começa a beijar Tropeça no ontem quebrando improviso E a luz de um sorriso já era mulher Troteando impaciente o sonho meu pingo Transforma em domingo um dia qualquer Esbarra no hoje rompendo o agora Retinem esporas desperta a razão Garboso galopa o pingo amigaço Marcando o compasso, pra o meu coração Pra o meu coração, pra o meu coração Montado nos sonhos eu me perguntava Porque não bastava a pampa sem fim E no mesmo galope do baio monarca O destino remarca, caminhos pra mim Caminhos pra mim, caminhos pra mim São tantas partidas abraços sofrendo E a vida querendo alguém que a demais Com o mate já pronto a bem da verdade Não sopra saudade me espere pra mais Me espere pra mais, me espere pra mais Me espere pra mais