Cai a tarde na imensidão do campo O sol se vai e a tristeza invade O inverno vem das cinzas dos seus Plantar nos corações silêncio e saudade Se foi o tempo de luz e calor Só resta o frio a maltratar viventes Maltrata o pasto envidraçado de geada, E de tristeza o coração da gente Maltrata o pasto envidraçado de geada, E de tristeza o coração da gente (Refrão) A lua ilumina esse ar parado Já é madrugada, príncipe o chimarrão A estrela D'Alva é uma espora, Que sangrando a noite Ascende a aurora e os braseiros do fogão (Repete o Refrão) É longa espera pra raiar o dia E tanta coisa vai se consumindo, Mas a esperança, buena e companheira Um tempo novo em outros sóis vão construindo Se a noite é frio, há sonhos e anseios Na primavera que um dia virá Parindo flores nos beirais das sangas E adoçando pitangas e araças Parindo flores nos beirais das sangas E adoçando pitangas e araças (Repete o Refrão 2x) Ascende a aurora e os braseiros do fogão Ascende a aurora e os braseiros do fogão