Gauchinha, princesa do pago, Sarandeios de trevos em flor... Quando corres descalça nos campos, És o pólen fecundo do amor! És pequena, tentável diamante, Mas tão grande pra tomar meu mundo; Tens na voz suavidade da brisa E os mistérios do mar mais profundo. Teu sorriso ilumina meus campos, Estelar de tamanho explendor! És doçura, encanto e ternura, - Catedral libertária do amor! Construí, para nós, um caminho, Nas veredas de uma canção... E no sopé da colina, um castelo, Do tamanho do teu coração Quando o mundo, sem paz, pede luzes, Por teus olhos, eu me fiz cantor; Pois enquanto muitos gritam guerras Eu canto a magia do amor!