No inverno da noite no meio da praça um violeiro vagando a cantar a história de um povo a vida da gente a mesma canção que não pode parar e quando o frio debruça na estrada uma estrela desce a cantar Clareia povo meu bem clareia vê um rio nesta manhã e bem distante desta viola pede-me a vida uma canção Um irmão nessa noite num Soure da vida cavalga a rasgar um beijo na história um olhar no horizonte um sonho distante começa a acordar tem horas que a noite não tem uma estrela a gente é que tem que brilhar um homem que passa a gente nem pensa é um gol no meu peito em plena escuridão e o violeiro é a gente no espelho e a gente só pede uma canção