O passado é tormento E eu finjo não me importar Não me cabe o silêncio E tudo o que eu quero é falar Que mesmo que eu corra Vem você que nunca me deixa em paz Lábios cereja em meus dedos O teto pingando suor De longe melhor dos meus erros E eu nunca vou me perdoar E mesmo que eu corra Vem você que nunca me deixa em paz E eu me rendo em te dizer Que eu não posso mais lutar Contra o meu coração Me contento em não dizer O quanto esforço-me a negar Sua obscena intensão És como um caco de vidro De ponta pra cima no chão Do perigo meus passos desvio Mas volto e te aperto na mão E mesmo que eu corra Vem você que nunca me deixa em paz Me deixa em paz Me deixa em paz