Em brasa a besta se aninha Tensa receia a tal ladainha E o calor em seu corpo se descontrola Desdém que possui a fiel traidora Quanta ironia nos lençóis do obreiro Depois ela enjoa e não é o primeiro Na igreja a reza era só poesia E a verdade, a hipocrisia em cartaz E a igreja amaldiçoa o réu, pobre diabo Que papel que ele faz Meu passatempo é ficar na minha casa Domingo de sol, senhor, tem carne na brasa Entre amigos eu me ponho a cantar E a Deus eu brindo até o sol raiar Sei que alguns até me acham feiticeiro Posso viver a vida como um carpinteiro