William Contraponto

Sob o Céu de Fevereiro

William Contraponto


Num dia desses no verão
Foi quando aconteceu
Eu vi aquele moleque passar
Banhado em mel
Não consegui deixar de olhar

Seu corpo molhado
Derramava um estado
De altas vibrações
Fazendo o mundo inteiro parar
Sob o céu de fevereiro

Nem o poder, a fama ou o dinheiro
Nada disso tem comparação
Ao doce atrevimento
Daquela degustação de corpos
Rolada no seu apartamento

Lá onde o tempo parou
Nenhuma onda inundou
Ele esta ali novamente
Cavalheiro moleque, cavalheiro dos mares
Sob o mesmo céu de fevereiro
Atraindo todos meus olhares