Ainda lembro bem Daquela noite que chovia E um vagabundo dizia De todos seus segredos Um a mim revelaria Na madrugada dezessete andava Parei para escuta-lo O universo conspirava... Ouvi suas palavras com atenção falava sobre dogma e religião Era um profeta profano Um ébrio pregador Das verdades do seu Criador O vento já ecoava E As tribos se aproximavam Era o tal sinal Daquele dia em diante Para ninguém ali seria igual O homem despediu-se... Levantou os braços e subiu Em contraste a sua luz Na avenida escuridão sumiu Deixando pra trás seguidores Da mais nova revelação... Um dia também queremos Seguir naquela mesma direção