Preciso de paz De um pouco de razão De um estranho ou de um irmão Uma tocalha qualquer Renegando oque tem Se vai mais um ninguém Juntando cacos pela estrada Até a linha que nunca pode atravessar Ah tão forte é essa metade de mim Raiz e luz interior Vou além, ainda resta muita força Pulsando firme pra viver É tão velho se ver Prédios novos, tantas mãos Sangue escorre entre os calos Dentre famílias com fé Novas mentiras na tv Comendo o resto das migalhas Juntando o trigo com a navalha Seguindo a linha que nunca pode atravessar Vou juntando contos dessa estrada Com vida e dor embaraçada É tanta coisa pra aprender Sua riqueza mútua com braza Corpo de pobre resta as marcas 65 Anos pra morrer feliz 65 Anos pra morrer feliz 65 Anos pra morrer feliz