Rosas que nascem Que crescem, Que vivem, que morrem Somos como as rosas Pois nascemos, crescemos, Vivemos e morremos Rosas que tem espinhos Pra quê? Pra se defender? De quê? Estão sós e não devem temer Somos como espinhos Que furamos, Nos furamos, transformamos Pra quê? Pra se defender? De quê? Não estamos sós E devemos temer? Rosas que tocadas pelo vento Espalham seu cheiro Parecem estar felizes Porque fazem parte das flores Somos tocados pelo incentivo Da razão, do querer, Do saber, da procura e da esperança Espalhamos a essência Do espírito individual Parece que somos felizes Porque somos humanos E estamos no meio do povo As rosas... Que brilham e parecem amores Espalhando multicores E nós brilhamos Porque amamos E espalhamos, muitos amores Rosas que desabrocham Como se trouxessem Uma novidade para um novo dia Não cantam Mas dançam com a brisa Que bate em seu corpo E nós acordamos vendo a novidade Do novo dia Sorrimos, dançamos, cantamos E muitas vezes vivemos em silêncio Rosas, rosas, rosas... Parecem tão inocentes Como o sorriso de uma criança E nós, nós, nós... Parecemos tão inocentes Mas um dia fomos crianças Somos como as rosas.