Tudo aqui parece estar errado Esta vida real parece forjada e eu não entendo Estou trancado em um jogo que nunca termina E a única regra deste jogo eu nem compreendo As mentes humanas rodam como pássaros a voar Almas Estão exaustas de tanto caminhar E o tempo que outrora era grande Se torna pequeno para descansar Onde está a felicidade pra se alegrar Onde está a alegria pra festejar Tudo passou como um furacão que arrasou E cada coração Ficou na solidão de nunca mais poder amar A vida se torna um mar de sangue e ilusão Vidas que morrem, almas que correm na contramão E cada vez mais parecemos não ter razão Onde foi parar aquela velha união Caminhamos no deserto Das nossas ilusões mentais E nada de água por perto Vivemos como animais Não devemos parar agora Não é hora de cair Se tudo só piora Devemos resistir Somos como os grãos de areia Diante de um oceano E tudo o que aqui se lê Foi escrito pelo ser humano Em meu lugar Preso aos meus sentimentos Eu não quero mais tentar Ser livre dos meus pensamentos O que eu tinha ontem Hoje eu perdi E o que eu não sabia Hoje eu aprendi Devo ignorar a dor E seguir em frente Mas é difícil esquecer o amor Que você tanto sente O que eu posso fazer? Se as coisas mudaram tanto Como tudo foi acontecer Eu nem sequer saí deste banco A chuva cai sobre a minha pele É como um ácido à corroer Ela molha o papel Da carta que eu estou à escrever É uma carta inderessada ao futuro E nela eu escrevi Cada passado foi mais escuro Mas o futuro terá de esclarecer Não vale a pena ficar sobre o muro Sem saber o que fazer Vivendo deste jeito nulo Esperando até morrer Por isso grito para os quatro ventos ouvir Que é bem mais fácil chorar sozinho Que acompanhado sorrir