Senhor estendei-nos as mãos Que não falte o pão, eis o medo que invade Em cada lida o suor de um povo Em cada rosto exposto a ganância A quem não tem, satisfaz a metade Chega de guerra de irmão contra irmão Resiliência aos filhos da terra A massa implora crescer em igualdade Olhai por nós meu senhor, piedade Onde houver fome, que eu leve o pão Se houver pecado, dá seu perdão Que eu seja amor onde a fome machuca Onde houver tristeza que eu leve a tijuca Ampare os filhos teus Daqueles homens maus que feito fariseus Só servem ao vil metal Juntando as migalhas que ao povo restou A nossa esperança o diabo amassou Queimando os sonhos, em doces promessas Diante aos olhos do criador Deus pai, permita-me seguir em sua luz Irmão me dê a sua mão Que eu te ajudo a carregar essa cruz Vai meu pavão clamar por igualdade A união é a nossa bandeira Quem plantar o amor, vai colher o bem Em nome do pai, amém