Sou Salgueiro guerreiro iorubá E na força de olorum a me guiar Na energia do universo em transformação Com meu tambor vou celebrar a criação Gaia em seu ventre gerou Oh mãe terra onde tudo começou A semente da vida floresceu E lá vou eu um guerreiro a procura Nessa mata vejo a cura para combater o mal Ora Iê Iê ô nas suas águas quero me banhar Em suas fontes a sede saciar Me benzer, me purificar sou o salgueiro Em pleno mar de odô ia Vem do fogo essa chama que incendeia E aquece meu coração Kaô meu pai clareia Da sua luz eu peço proteção Ventos soprando e a brisa a bailar Na natureza um aroma no ar Enchendo nosso peito de esperança eparrê oia É hora de darmos as mãos Somos todos irmãos Preservar pra mais tarde não faltar Sustentar é meu ideal Pra não se repetir o caos inicial Eu quero amor e liberdade Promessa de vida e felicidade