Você que me olha com repúdio e vergonha Você que me estranha a cada fato e ato Você que desdenha quando me mostro estranho Você que aplaude a beleza que engana Você está, você me põe no meio do jogo Da complacência, da displicência Há uma certa indecência como forma de lazer Eu não aceito a inocência, a sua inocência Velha desculpa pra não saber, não entender Que eu quero dar valor, valorizar meu espaço Eu quero te querer sem esquecer do mais que quero Sentir seu corpo, não deixar de me sentir Amar-te como um animal, louco mas ainda racional Eu quero te amar e me amar por te amar Contestar, tolerar, rir e chorar Enlouquecer a cada vez que te tocar Morrer de prazer a cada vez que te escutar Você está, você me põe no meio do jogo Da complacência, da displicência Há uma certa indecência como forma de lazer Eu não aceito a inocência, a sua inocência Velha desculpa pra não saber, não entender