Um picaço esconde o toso na frente da estância antiga Esparramando cantiga no lombo do pajonal Mete as mãos no buçal e segue no mesmo embalo Onde campeiro e cavalo forjam o terrunho ritual O rebenque dá o compasso pra o cantar das nazarenas Que vão charlando torenas aos gritos do domador Um cusquito faz fiador e acoa junto à virilha Quando a soiteira andarilha campeia a tal marca flor Um potro mandando garra, ritual da lida campeira É cosa que na fronteira se ajeita meio por farra E se acaso não esbarra com dois dias de costeio Seguimos batendo esteio no compasso de chamarra Um potro mandando garra, ritual da lida campeira É cosa' que na fronteira se ajeita meio por farra E se acaso não esbarra com dois dias de costeio Seguimos batendo esteio no compasso de chamarra Vez por outra, de costume, tapeia a boina o paisano E nos basto castelhano, larga o corpo pra trás Enforquilhado no más, bota confiança na espora E desce clareando a aurora no escuro que a noite faz E semeando cantiga, abro o cavalo e domador Desta vez, no corredor, pois o bagual quer distância Uma coplita em constância ecoa no seu costado O picaço bem costeado pra o dia a dia da estância Um potro mandando garra, ritual da lida campeira É cosa que na fronteira se ajeita meio por farra E se acaso não esbarra com dois dias de costeio Seguimos batendo esteio num compasso de chamarra Um potro mandando garra, ritual da lida campeira É cosa' que na fronteira se ajeita meio por farra E se acaso não esbarra com dois dias de costeio Seguimos batendo esteio num compasso de chamarra