Cordeona que se debruça no balcão de uma vaneira E se embriaga na poeira destilada dos galpões Teu sorriso de botões sonoriza com magia E acende a barra do dia na noite dos corações Tocar cordeona é um legado que vem através dos anos Desde os antigos pampeanos, geração a geração Por isso, no coração, a cordeona fez morada Pra ser a primeira amada do tocador do rincão Por isso, no coração, a cordeona fez morada Pra ser a primeira amada do tocador do rincão Cordeona, velha cordeona, que nos distrai e cativa Com tua forma primitiva, unindo campo e cidade Com tua autenticidade, acalma a alma da gente Que vem beber na vertente da tua sonoridade Tocar cordeona é um legado que vem através dos anos Desde os antigos pampeanos, geração a geração Por isso, no coração, a cordeona fez morada Pra ser a primeira amada do tocador do rincão Por isso, no coração, a cordeona fez morada Pra ser a primeira amada do tocador do rincão A cordeona é o sentimento que tá na ponta dos dedos Revelando mil segredos da melodiosa existência Tem visto de permanência na tradição galponeira E a nossa própria bandeira, Rio Grande, Pátria e Querência Tocar cordeona é um legado que vem através dos anos Desde os antigos pampeanos, geração a geração Por isso, no coração, a cordeona fez morada Pra ser a primeira amada do tocador do rincão Por isso, no coração, a cordeona fez morada Pra ser a primeira amada do tocador do rincão