Tom: D D A Hoje amanheceu chovendo D Mas eu não posso parar A No galpão todos cochilam D Eu tive que levantar A Tem vaca pra tirar leite D E potros pra galopear G Eu sempre fui peão de estância D G Gosto daquilo que faço Varro o galpão faço bóia D G E com solingem de aço A D Vou lonquear um couro preto A D (A/D) E tirar uns tentos pra o laço A O gado adivinha a chuva D Soprando bafo das ventas A E relampeia cruzado D Que o índio ate não aguenta A Eu passo a mão no machado D E benzo mais uma tormenta G Assim e a vida da gente D G No fundão duma fazenda Aproveito os dias de chuva D G Para aumentar minha renda A D Faço cinto e tranço corda A D Que indiada que me encomenda A As minhas obrigações D Todas elas eu atendo G E hoje vou lidar com corda (2x) A Por que amanheceu chovendo (A/D) D A A chuva não para nunca D E depois de um chimarão A Vou laçar lá na mangueira D Um lobuno do patrão A Pois mesmo deitando água D Eu vo tontia ele a tirao G Já de volta no galpão D G Engraxo bem meu lombilho Espicho o laço no aramado D G E pra um guacho doradilho A D Debulha a força de dedo A D Uma meia bolsa de milho A As minhas obrigações D Todas elas eu atendo G E hoje vou lidar com corda 2x A Por que amanheceu chovendo De noite segue chovendo e a peonada se assanha Eu pego meu violão, bombeio, tomo uma canha E assim que se passa a vida, quando chove na campanha Falquejo uma canga buena para os cascos do petiço Pois eu só adulo o patrão fazendo bem meu serviço] A As minhas obrigações D Todas elas eu atendo G E hoje vou lidar com corda A Por que amanheceu chovendo A D Por que amanheceu chovendo