No início não foi flores, nada disso a gente tinha Nem troca de olhares, esbarrou já conhecia Com aparência indefesa, raciocínio já produz Tal maldade que ela tinha apagava qualquer luz Jesus, Jesus eu tinha no meu coração Não enxerguei isso não, depois vi um arrastão Na história da minha vida que tu veio pra mudar Tô dois anos assim sem data pra comemorar Comer, morar Morar, comer A única coisa que eu tenho pra viver Ela não prestava eu presto menos ainda Porque sinto falta daquela cachorra linda Eu fico que nem maluco, que nem maluco Eu fico que nem maluco, que nem maluco Eu fico que nem maluco, que nem maluco Em cima da laje A uivar, exalando sua presença, cachorra O vento traz o seu cheiro, e eu ficava mais calmo Era só pegar a bíblia, abrir ela e ler um salmo O salmo 91 nunca falha é sinistro Depois fui lanchar, me dá um açaí com misto Me lembro de tudo, tudo o que você me fez Dei na tua cara e faria outra vez Não me arrependo do que fiz, só de você Não queria nem nascer, muito menos te conhecer Conhecer você, pra quê, não tem porquê sofrer Sem saber, qual é a ordem que o coro vai comer Que o coro vai comer Eu acho que a primeira faz pum Eu acho que a segunda faz pá Só sei que fico em cima da laje assim Ti-pum, ti-pum, ti-pum, pum, pum, ti-pum, ti-pum Essa é batida que meu coração fazia Isso é que dá ficar comendo porcaria Eu me refiro a você, vagabunda ordinária Ordinária mais que nária Dinheiro, carro ou moto realiza qualquer tara Por isso dói no peito essa dor que não me sara