Auê, Jaci beijando a Guanabara Auê, Temininó descansa em sua taba O rio que leva riquezas Também escorre tristezas Do índio que era o dono desse chão Lutou contra a realeza Na baía à francesa Tamoios permitiram a invasão Mas mal sabiam Que o cacique salvaria a nação Ae ae, do navio pude avistar Ae ae, toda a aldeia a cantar Uma grande descoberta, és nova terra A coroa portuguesa concedeu o dom que impera Marcado e escrito na história Salve o grande Araribóia Deixou o seu legado e herança Pra tribo colher frutos e bonança Pois no passado o seu povo era refém Conquistou sua morada lá em band’além Sorrir, cantar, dançar Mostrando ao mundo sua essência De flecha e tacape na mão Sou raiz, sou resistência! Verdadeiro dono desse chão Nossa tribo em festa A império chegou! Vem fazer o ritual! Nosso grito de guerra pela mata ecoou Coruja guerreira é Niterói, é carnaval!