Quantos éons, já não conto os invernos Serão precisos para te esquecer? Se passam os anos, velhos novos planos e eu ainda querendo te ver Lembro do teu beijo, da marca e teu cheiro, que não me deixam mais Promessas quebradas, palavras cruzadas, aquele instante que ficou pra trás Aquele brilho, teu abraço teu riso, não esqueço mais Noites de invernos, momentos incertos, minha incerteza de querer-te mais Corações partidos, dano irreversível e a saudade que não cura e trai E ficam as crises e as cicatrizes de um amor puro, puro ideal Eternos segundos em cima do muro A solidão que vem e vai Memórias difusas, caminhos sem rumo, perdido ou tanto faz Congelo no escuro por alguns minutos, meu sonho me distrai Te vejo sorrindo, te abraço e te digo, num olhar que traduz paz Quero estar contigo, mesmo como amigos que não se cruzam mais Aquele brilho, teu abraço teu riso, não esqueço mais Noites de invernos, momentos incertos, minha incerteza de querer-te mais Corações partidos, dano irreversível e a saudade que não cura e trai E ficam as crises e as cicatrizes de um amor puro, puro ideal Eternos segundos em cima do muro A solidão que vem e vai Dizem que o tempo cura e lembranças se turvam, pra nunca mais Mas não há desculpa, saída nenhuma pra quem amou, amar ou vai São coisas da vida, amar sem medidas, buscar uma trilha que te satisfaz Aquele brilho, teu abraço teu riso, não esqueço mais Noites de invernos, momentos incertos, minha incerteza de querer-te mais Corações partidos, dano irreversível e a saudade que não cura e trai E ficam as crises e as cicatrizes de um amor puro, puro ideal Eternos segundos em cima do muro A solidão que vem e vai