Wagakki Band

Tengaku

Wagakki Band


Aoi jikan sayonara tsugeru
Amayoke no kasa wa boku o hoori suteta
Otozureteta natsu ni mo kidzukazu ni
Koko wa doko da boku wa dare da to hoeru

Owari ga nai, to yukisaki o korosu
Wakaru hazu ga nai, to keshiki o sashita
Jibun de kizuita mori no soto ni fumidasezu ni

Naze arukidasanai no?
Naze tsukuriagenai no?
Soushite nanimo hajimaranai mama
Kuchite kusariyuku hito o shikabane o koete

Ima uchinarasu shoudou no ha ga sekai o kudaku
Asayake ga oitsuku maeni gushagusha ni wareta oto de kamawanai
Tengaku o

Kezureta PICK kuchihateta GUITAR
Itazurani boku no tobira o abaku
Toorisugita aki ga sugu sokomade
Hajimeyou buzama na shinjitsu o kakuse

Naze tachidomatteita no ka?
Naze kobami tsudzuketa no ka?
Soushite nayami tsudzuketa saki ni wa
Mebae kuruizaku oto o kaerimichi sutete

Ima uchinarasu shoudou no ha ga sekai o kudaku
Me ga kuramu hodo utsukushii utakata ni yureta oto de tsuranuite
Tengaku o

Ima sakihokoru kyoushoku no ha ga sekai o kazaru
Asayake ga oitsuku maeni sono kaku ni fureta koe o hariagete
Tengaku o

Uma era azul dá adeus
Eu abandono o guarda-chuva que me protegia
Sem nem mesmo perceber o verão que chegou
Eu grito, "Onde estou?", "Que sou eu?"

Se não há fim, eu elimino o destino
Se não há como entender, eu atravesso a paisagem
Sem poder avançar lá fora na floresta que criei

Por que você não sai andando?
Por que você não cria algo?
E então, sem que nada comece
Eu passo por entre corpos decadentes em decomposição

Agora a lâmina do meu ímpeto retumbante parte o mundo
Antes que a luz da manhã me alcance com uma nota falha e sentimental
Uma canção divina insignificante

A palheta gasta, a guitarra em ruínas
Inutilmente elas revelam minhas portas
O outono que passou logo estará aí
Vamos começar, esconda a verdade desagradável

Por que você estava parado?
Por que você continuou rejeitando?
E então, antes de continuar em angústia
Eu me livro do som que nasce fora de hora na estrada para casa

Agora a lâmina do meu ímpeto retumbante parte o mundo
Perfurando com uma nota que oscila efêmera, bela o bastante para cegar
Uma canção divina

Agora as folhas em total profusão adornam o mundo
Antes que a luz da manhã lhe alcance, erga do âmago a sua voz emocionada
Uma canção divina