Tás tão fora de onda Tão desconectado Sangue na tua sonda Fat pouco pesado Na onda de uma onda que te ondula e arrasta Eu sou a tua ponta de uma ponta já gasta Não sabes nada de mim, então, não fales do que não sabes Aqui não cabe nada de ti, são pequenas essas tabs Não te entales, depois não digas, tu falas só com as minhas costas Fales o que falares não sigas, tu não vês pra além das encostas Tentas ser como eu, pra quê? Se me odeias assim tanto Tenta ser como tu e vê, que tu não cabes nem num canto Nem num vaso onde eu planto, tanto quanto tão pouco tanto Nem nos dedos de um santo, ficas pra trás ou adianto-me? Nem num entretanto te seguras, ignorância não tem cura Vives dos outros à pendura, tu só sabes fazer figuras Tens no quarto a minha moldura, depois dizes que não gostas Sou o teu hobbie, a tua tortura, não sou nada do que tu mostras Encostas-te a ombros de gigantes, nunca soubeste andar sozinho Os teus neurónios tão distantes, falta-te mais que um bocadinho Funcionas como implantes, porque no fundo és tão fraquinho E nos olhos desses gigantes, eu vejo-te tão pequenino Tás tão fora de onda Tão desconectado Sangue na tua sonda Fat pouco pesado Na onda de uma onda que te ondula e arrasta Eu sou a tua ponta de uma ponta já gasta Nunca precisei de ninguém, eu só sei andar por mim Se tu és alguém, eu nem sei, o meu mundo não gira aí Assim, tar mal ou tar bem, se não tás comigo tás contra mim Não finjo andar, eu nem parei, sou um gigante pra ti Aqui só morres entre versos, sou o oposto à escapatória Não conheces o lado inverso, W-Magic é ilusória Vives tão submerso, nessa estupidez notória Conheces o nome de perto, mas não conheces a minha história Obcecado pla minha arrogância, é com o meu charme que tu coras Sofro tanto de ânsia, que quando tás dentro eu tou fora Baixa-me essa importância, que eu nem te marquei a hora E o trono dessa ganância, a minha arrogância o devora Uma embuscada, pra quê? Não me fazem a estrada Vieste do nada porquê? Eu já nasci preparada Mal amada ou quê? Quem falou, quem escreveu? Não era nada, agora querem saber quem sou eu? Tás tão fora de onda Tão desconectado Sangue na tua sonda Fat pouco pesado Na onda de uma onda que te ondula e arrasta Eu sou a tua ponta de uma ponta já gasta