Em um lugar escuro e úmido Onde o vento para no tempo Sua cruzada terminará Com uma neblina fugaz Cortarei tua cabeça Com minha espada em fúria Banharei com seu sangue Teu falso salvador Impuro e infernal Arrancarei seus cegos olhos Com minhas próprias mãos Te mostrarei a escuridão Em noite de dor e agonia Arrancarei seu coração De tua carcaça nojenta E sua pele será cortada Pelas mais cegas das navalhas Impuro e infernal Arrastarei teu corpo Sobre as rochas dos vales esquecidos Seu sangue espalhado pelo chão Alimentará vermes abutres negros Do resto de sua imunda carcaça Virará poeira suja Que os ventos noturnos encarregarão De espalhar perdida eternamente no tempo Impuro e infernal Cuspirei sobre teu sagrado nome Por toda a minha eternidade Servirei tua alma Em um negro altar Sobre um grande pentagrama Ofertarei-lhe ao mal eterno E todo o inferno estará sorrindo Da morte de mais um tolo cristão Eu sorrirei sentado no meu trono No meu impuro inferno