Tom: C Am G Caminhos incertos, dedos incertos, desertos Dm G Sombras que desaparecem ao meio dia E7 Am Dm Am Quando o sol divide o céu em partes iguais. Dm E7 A lua flutua, não é prata nem cinza, nem preta Dm Am Nem branca, vaidade ou mentira, não é ilusão. B7 C B7 E7 É tão somente a lua em sua estação. Am G Na vida há segredo há coragem e medo, cada um Dm G A seu jeito sente sua emoção. E7 Am Dm Am Na minha parede não tem calendário Dm E7 Sou eu quem marca o dia do meu carnaval Dm Am O natal que foi ontem comemoro amanhã B7 C B7 E7 Neste manjar de fé provo a minha avelã Am Bb Rega meu seco jardim o pranto de outros E7 Am Daqueles que nunca choraram por mim Bb Não existem fronteiras é um desafio sem fim, E7 A Desafio sem fim A C#m Neste moçar peço que as pedras não rolem D C#m Bm E7 Mas devagar murmurando, uma a uma se vão D E7 E vou passando meia face anjo meia face fera A C#m Desafiando a espada a enfrentar a guerra D C#m Bm E7 Às vezes penso que estou morta e voltei D Terminar meu choro, pra quem E7 Ainda não me viu chorar D São incertos os passos, que tento E7 Encenar neste compasso Am G Sonho por razões desconhecidas, desconhecidas Dm G E7 Embora eu cante alto, no palco sombrio da vida Am Dm Am Tudo que exala do meu ser dizem ser vergonha Dm E7 Eu digo que apesar das barganhas Dm Am Tenho sorte e todas as batalhas são vencidas B7 C B7 E7 Tenho sorte e todas as batalhas são vencidas Am G Moro num lago formado das águas, do meu pranto Dm G E7 Cada canto é um endereço. Ai, ai, a vida é essa Am Dm Am Se eu afundar neste chão aqui vai, o meu apreço Dm E7 Meu pranto já virou tinta. Não será em absoluto Dm Am Desconhecido da sorte, do mal, do bem, da morte B7 C B7 E7 Serei sempre uma estrela viva, a colorir um luto Am Bb Rega meu seco jardim o pranto de outros E7 Am Daqueles que nunca choraram por mim Bb Não existem fronteiras é um desafio sem fim, E7 Am Desafio sem fim