versos meus me são tão caros que por costume prefiro calá-los à superfície a poesia desprovida de harmonia deita palavras estranhas na pena simulada computador as falsas luzes ardem elétricas iluminando idéias vãs enebriando as mentes dos novos poetas que faltam à paisagem que jejuam da benção solar e a natureza órfã de contemplação agoniza e agita com seus ventos e tremores [ignis natura renovatur integram] arma-te de teus versos e vem que a alma ardente da poesia renova e reluz arredia rebelde ao gosto mundano de sabores azedos profanos inférteis por natureza castrados na raíz essência