a vida vai tão depressa eu já não posso mais ver onde vai chegar já não consigo os meus sonhos conhecer o mundo corre tão solto tão impossível não é fácil perceber as armadilhas é melhor se proteger a noite e o silêncio que envolve me faz regressar as horas se congelam num instante vou me encontrar sozinho nos caminhos que se perdem com você estou teus braços me sustentam com amor meu peito pulsa com pressa sede de vida não devemos mais perder cada segundo é o tempo que se tem e o tempo perde seu rumo quando os sentidos se libertam da razão alma que voa coração que vence a dor