Oxalá que alguém me diga De uma coisa mais bonita Dessa serra tão molhada Que me lava a vida Tangará perdido e solto Num curral de horizontes Face oposta do concreto Onde todo ser é fonte E ao pisar aqui Tudo está a descobrir Cachoeiras, pôr do Sol Mel de abelha, colibri Lindo vale meu amor Vem a noite lumiar E a voz de um cantador Serenatas pra sonhar Vou varar minhas cancelas Despedir da dura guerra Derrubar minhas pinguelas Bandeirante beija-flor Embrenhar nas verdes matas Como caça e caçador Harmonia pra viver Traduzindo a natureza Água, terra, bicho e flor