Não tem clareza não Só tem frieza em vão E mais tristeza em tudo aquilo que toco Não tem lealdade não Só tem vontade em vão E mais maldade em tudo aquilo que foco Não tem clareza não Só tem frieza em vão E mais tristeza em tudo aquilo que traço Não tem lealdade não Só tem vontade em vão E mais maldade em tudo aquilo que faço Aqueles dias Aquelas formas Aquela gente Aqueles textos Naquelas velas Aqueles potes Me deixaram à milhão Aqueles matos Aquelas gomas Aquela quadra Aqueles tic Naquelas tarjas Aqueles veios Que me deram sermão Aqueles guias Aquelas normas Aquela mente Aqueles cestos Naquelas selas Aqueles trotes Me tiraram a razão Aqueles chatos Aquelas somas Aquela ladra Aqueles kit Naquelas najas Aqueles reios Que me foram dados no chão Não tem clareza não Só tem frieza em vão E mais tristeza em tudo aquilo que toco Não tem lealdade não Só tem vontade em vão E mais maldade em tudo aquilo que foco Não tem clareza não Só tem frieza em vão E mais tristeza em tudo aquilo que traço Não tem lealdade não Só tem vontade em vão E mais maldade em tudo aquilo que faço Ôooohh Foi quem me criou À beira da inocência você partiu Prum outro lado A minha impaciência lhe feriu Um bocado Ôooohh Foi quem me criou Aquelas águas Aqueles planos Aquele forte Aquelas tranças Naqueles talcos Aquelas folhas Que me deram tesão Aquelas tardes Aqueles cultos Aquele vento Aquelas rimas Naqueles troços Aquelas notas Dentro do furacão Aquelas mágoas Aqueles danos Aquele corte Aquelas danças Naqueles palcos Aquelas bolhas Que me brotaram na mão Aquelas grades Aqueles vultos Aquele assento Aquelas firmas Naqueles poços Aquelas cotas Alojadas fora do vulcão