Ele andava interessado Num sapato bicolor Pra combinar com seu humor sensível Quando se achava bonito Já não declarava guerra Não tinha snorkel pra nadar Com a solidão Sabia que os homens maus Seriam severamente castigados Antigamente, mente moderna Fazia revolução sem guerra E vencia Moinhos gigantes Problemas pequenos Inimigos enfermos Por tanta lucidez Antes fossem Cervantes A atacar Moinhos gigantes Problemas pequenos Inimigos enfermos Por tanta lucidez Antes fossem Cervantes A desafiar Lhe seguia um velho amigo Um fiel escudeiro Quando as coisas ficavam Difíceis sabia com quem contar Lhe esperava uma donzela Uma doce ideia a cultivar Com remédios milagrosos Que até a morte fez vencer Existe na fragilidade Uma fraqueza que enobrece Quando diminuem o bolso e o ego É o coração quem mais cresce Além da alma Moinhos gigantes Problemas pequenos Inimigos enfermos Por tanta lucidez Antes fossem Cervantes A atacar Moinhos gigantes Problemas pequenos Inimigos enfermos Por tanta lucidez Antes fossem Cervantes A desafiar Cavaleiro da triste figura Fez tão bela a sua razão Mais dizem sobre suas aventuras Garrafas vazias A pés no chão Moinhos gigantes Problemas pequenos Inimigos enfermos Por tanta lucidez Antes fossem Cervantes A atacar Moinhos gigantes Problemas pequenos Inimigos enfermos Por tanta lucidez Antes fossem Cervantes A desafiar