Entre os amores que eu tenho, o pingo, a China e o pago E esta guitarra que trago das origens de onde venho E o poncho, toldo cigano, que balanceia nas ancas Do pingo gateado ruano, malacara, patas brancas Num rancho sobre a coxilha, contemplando a várzea infinda Tenho a xirua mais linda do que flor da maçanilha Deixo que a Lua se estenda e o mundo fica pequeno Enquanto bebo o sereno nos lábios da minha prenda Nesta tropeada reiuna, a cana do freio é o norte E apenas bendigo a sorte que me deu tanta fortuna É a sina dos cruzadores, de andar caminhos sem fim Sou dono dos meus amores, só tu é dona de mim Num rancho sobre a coxilha, contemplando a várzea infinda Tenho a xirua mais linda do que flor da maçanilha Deixo que a Lua se estenda e o mundo fica pequeno Enquanto bebo o sereno nos lábios da minha prenda No rancho sobre a coxilha, contemplando a várzea infinda Tenho a xirua mais linda do que flor da maçanilha Deixo que a Lua se estenda e o mundo fica pequeno Enquanto bebo o sereno nos lábios da minha prenda