Volmir Dutra e Criado Em Galpão

Se Guasqueando Pros Dois Lados

Volmir Dutra e Criado Em Galpão


Tom: F

F               C
Apertei o nó do lenço
                     F
Me arremanguei até o joelho
               C
Ajeitei bem a melena
                     F
Depois me olhei no espelho
                     C
Entrei pra dentro da sala
                    F
Cheia de prenda lindaça
                 C
E uma cordeona roncava
                     F
Entre a poeira e a fumaça

F                  C
Gritava o dono do rancho
                    F
"Dê - lhe boca no teclado"
                      C
Com o chapéu sobre a nuca
                   F
E um pala velho atirado
                 C
Salão ferveu de gente
                          F
Se guasqueando pros dois lados
                C
Todo mundo corcoveando
                      F
Que nem chibo empanturrado

F                   C
O gaiteiro era dos buenos
                F
E acalcava o vaneirão
                 C
Eu sai marcando passo
                F
Bem no meio do salão
                 C
Com uma chinoca nova
                F
Uma beleza de figura
                      C
Que até parece que tinha
                  F
Uma mola na cintura

F                 C
O fandango pegou fogo
                  F
E a gente não se governa
                   C
Eu sai com aquela china
                        F
Se acavalando em minha perna
                 C
Aqueles cabelos negros
                 F
Chegavam me dar laçaço
                       C
Quase igual a um pano preto
                      F
Se estendendo no meu braço

F                C
O salão ficou pequeno
                   F
Sobre o piso ressequido
                      C
E eu conversava com a prenda
                F
Cochichando no ouvido
                  C
Mas que chinoca lindaça
                  F
Oigalê potranca louca
                   C
Me chama de meu cusquinho
                        F
E me cospe no céu da boca

F                     C
Quando o sol meteu a cara
                    F
Montei ligeiro num upa
                      C
Quando o sol meteu a cara
                    F
Montei ligeiro num upa
                  C
Sai assoviando fachudo
                     F
Com uma estrela na garupa
                      C
Quando o sol meteu a cara
                     F
Montei ligeiro num upa