Ficou na livreta sobre o balcão riscado A história de tantos, mençol e changueador Eram fartas as tulhas, sombra grande pros pingos Que enfeitavam domingos na tarde de um corredor Retumbavam risadas, lá pro lado do passo Sobre o verde do pasto, o trevo era ferido Por pingos bem domados, pra desafiar carreira Gauchada faceira, sobrava motivos Alcides Ribeiro lá do passo do Blanco Alpargata e tamanco, fumo e palha também Fazenda por metro, pro vestido ou bombacha Farinha e bolacha, pra pagar fim de mês Parador de tropas, pousada de andantes Igreja dos errantes, que afogavam as penas Por amores perdidos, ou somente por vícios No altar de um bolicho, rezar não vale a pena Mingou-se as tulhas, calou-se as risadas Ficou amarelada, a livreta também E conta do tempo, que montavam domingos Que se foi num domingo, em direção ao além Alcides Ribeiro lá do passo do Blanco Alpargata e tamanco, fumo e palha também Fazenda por metro, pro vestido ou bombacha Farinha e bolacha, pra pagar fim de mês