A porta abre O vento foge Aquela noite não importa Se a gente finge que não lembra O riso vai e nunca volta O rosto envergonha o resto O medo concentra o pior O peso de querer bem mais No dedo equilibra o suor A boca pede mais que um beijo Sem medo a perna caminha O olho encobre o desejo No meio a porta se alinha E dessas flores que eu colhi aquela preta é a melhor (aquela preta!) E se o amor já acabou eu já não sei o que fazer