Na terra das casinha Do povo que espia calado O vento sopra o ar E o rio chora pro mar Vai ver fumaçar o fogão A lenha crepita no fogo Eu logo me deito no chão Pra vida na estrada eu me jogo Cavaco de oito corda Ressoa na plantação Cavaco de oito corda Que bate no meu coração O caldo verde da garapa Não escapa não molha o chão O engenho das rodas dentadas São as tarraxas do meu violão E as luzinhas vão dormir E os anjos vão brilhar No céu que estrelar Navegar em procissão A gente de um coração Simples como é o viver, Cheia de solidão Dorme em paz, então.