Minha alma chora E meus olhos não se contêm Mais uma pedra cai E as ruínas quem um dia foram a construção da minha vida Ameaçam cair com o chacoalhar de um terremoto Que parece não atingir a mais ninguém E às vezes você pensa no que vai dizer E a resposta q vai ouvir, e faz planos Mas, ainda assim, pode ter surpresas E, às vezes, as surpresas não são tão boas Tornando as palavras não tão boas para essas surpresas não tão boas Quem podem estragar os planos Seus olhos que um dia me disseram tanto Parecem-me vazios E sua voz que sempre me pareceu reconfortante Soa seca e ríspida hoje E seu olhar tão doce e carinhoso Nada me parece a não ser uma parede fria A qual não se é tocada E sempre há a chance De serem a minha alma e meus olhos os vazios E tudo não passar de um jogo Que brinco com os pequenos detalhes, caprichos e rejeicões Descudei, e numa fração de segundos Fechei os olhos num piscar Tudo simplesmente mudou A ponto de tornar-se absolutamente irreconhecível