Na voz, busco a força anseios No mar, a brisa e a calmaria Não vejo porquê Nele encontrar só tormentas Se ele é o caminho Que abranda as minhas contendas Já fui, pra lá de toda a tristeza Ao fundo, mais longe que a solidão Por ele voltei, na barca dos meus encantos Com ele afastei de mim, má sina e prantos Voltei ao meu porto de abrigo Baixei velas, lancei ferros (Que saudade do teu olhar) Busquei, estavas na mesa do canto Copo de vinho à espera Da aventura sempre à mão Trazias no peito uma flor E um coração ditoso Pois quem volta traz sempre feridas Da guerra da luta contra os elementos Mas teu colo morno eterno Sempre me vai acolher É tarde, estou cansada vou ficar Se as ondas forem perfeitas E o vento, a Lua não me chamarem