Maio, malmequeres amarelos Tarde quente cheira a erva Não me importa mal passado Se te encontro de manhã Maio de pão mole d´oiro Canto do cio das perdizes Em cada ano que nasce, Engrossa o tronco e as raízes Do tojo que pica a flor Da estêva que tanto amarga... Enche-se a vida de Maio Quando luz está no astro Olhos d´águia para te ver Nas ondas verdes do campo Firma mais as azinheiras Maio das brigas e das guerras Não deixes ninguém levar-me Maio das papoilas vermelhas Para longe da minha terra