Caxambu Mata essa sede de vitória Em tuas águas o povo da minha serrinha Hoje vem se banhar Passa a pura energia E a força que te leva para o mar Contou a mitologia foi poseidon Que batendo seu tridente fez a serra borbulhar E brotaram doze fontes de inspiração Entre rios e cascatas nasceu esse lugar Vai meu canto vai E marca o passo da procissão “Jonga” negro no compasso Do congado em devoção Glória e glamour na era vargas O brilho dourado A sorte no cassino Paraíso abençoado Pela fé de nhá chica no divino Da milagrosa mina A cura da princesa O sonho da família imperial Na fazenda da roseta a beleza Que brota no meu carnaval E vem de lá o povo a cantar Pode acreditar A cada ano renasce na fonte do samba Um novo império serrano”